terça-feira, 29 de setembro de 2009

Água em Saturno



Sem palavras... RI DEMAIS XD

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Aula de Porradaria com Mestre Away



"Comigo não tem karatê, jiorgite ou kung fu, minha chinfra, maluco, é botar os cinco dedo na cara e cair tremendo"

Aprendeu com Chuck Norris, fikdik

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sábado, 26 de setembro de 2009

Vida de um Gato



FUUUUUUUUU-
RIALTO [2]

Roubei do Tenso

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Pomba da Paz...

Tá morta, mermão! XD



RIALTO

..
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Anabela...

É mais de quatro quilos e meio!



XDDDDDDDDDD

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Pepsi & Comerciais Rulex

Duas coisas que se combinam:



Sério, mesmo eu não gostando muito de futebol, eles fizeram muito bem com essa propaganda aí... Imaginem o dinheiro que não gastaram? XD

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Dez coisas que não se deve fazer ao...

Ir ao Cinema:


Usar britadeira não pode mais.
Vejam o resto clicando abaixo:

Terminar um Relacionamento:


Ri demais do "Uni-duni-tê" XD

Quando estiver sendo um carona:


Drive-by FTW!

Esperar em um elevador:


Esse é o melhor! Madonna foi lol demais XD
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domingo, 20 de setembro de 2009

Lutas



Aposto muito nesse filme... Tomara que ele eleve o nível de animações brasileiras a outro patamar... Algo decente e tão épico quanto esse trailer.
Sério, gostei demais XD

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Me dá meu chip! pt.2

Quem disse que a história acabou por ali? Vejam o que acontece logo após o final do vídeo, cliquem abaixo para descobrir.



"ME DÁ MEU CHIPEE, PEDROOOOOOOOO!"

euri 2x
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sábado, 19 de setembro de 2009

Me dá meu chip!



"ABRE ESSA PORTA, PEDRO! DÁ MEU CHIP! DEVOLVE O QUE É MEUUUUOOOO!"

CHAMA A PULIÇA! XD

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Clipe do Arco-íris Guei das Dorgas

O nome do post diz exatamente o que acontece no clipe. Nem ouvi essa porra, música ruim demais.
Recebi isso do Panda hoje e, sério, não tava botando muita fé no início do clipe, um bando de emos de franjinha lambida tocando num fundo branco até que... Vejam aos 2 minutos, sério, é épico XD



O Bruno foi recusado da banda porque as orelhas tampavam o resto do grupo, porque arco-íris ele já é, fikdik.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Flagra!

Notícia urgente! Foto provando a existência de uma relação íntima entre duas lendas do mundo foi encontrada hoje em um e-mail enviado por um anônimo a nossa rede de notícias!
Não podemos agradecer o suficiente a este fotógrafo que provou o que estávamos buscando a muito tempo!
Vejam a foto clicando abaixo:

Foto em tamanho real



Pera aí, pera aí, não acredito. É isso mesmo que estou vendo?!



HÁ! SABIA QUE O BRUNO QUEIMAVA!
HÁÁÁÁÁÁÁÁ!


E tem mais! Vejam a entrevista com o suspeito!
Bruno: FDP desgraçado

Shukin: O que? XD *Rindo bagarai*

Bruno: Instale um Plugin de Som

Shukin: O que eu fiz? XD *Ainda rindo*

Bruno: nada nada

Shukin:Eu mostrei a verdade ao mundo apenas, recebi o e-mail com a foto anônima e agora você tá reclamando XD

Bruno: pqp naun acredito mano

Shukin: HÁÁÁÁÁÁÁ!

Bruno: porra até eu to rindo
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Scribblenaults - Review

ÊÊÊÊÊÊ! Lançou!
Eu tava esperando a um bom tempo esse jogo, Scribblenaults, de Nintendo DS. Parece ser mais um jogo em 2D como todos os outros que já existem por aí, mas é só colocar as mãos nesse jogo que você consegue se surpreender com a aleatoriedade desse jogo. Com certeza, um dos mais divertidos jogos que eu já joguei.

Gráficos
Simples, mas bem estruturados, os gráficos de Scribblenaults surpreendem pela quantidade monstruosa de objetos diferentes no jogo, o que adiciona mais para a interatividade, a diversão e a qualidade gráfica. Todos os animais do jogo têm vida, movendo-se e reagindo de acordo com tudo e com uma aparência lembrando muito aqueles livros com mecanismos de papel. Muito agradáveis aos olhos e fáceis de reconhecer.

Nota 4


Jogabilidade
O jogo é bem simples, usando apenas a stylus, a caneta de toque. Essa jogabilidade é boa para a velocidade do jogo mas acaba se tornando caótico após um tempo, principalmente quando você precisa de soltar um objeto e pegar outro rapidamente ou pegar um objeto atrás do personagem e você vai ter muito trabalho para isso. Andar também é complicado, principalmente quando você precisa de pular para uma borda próxima ou se aproximar de algo sem sair correndo como um louco. Se usassem o direcional para controlar apenas o personagem principal seria bem melhor.
Pode parecer pouco, mas é algo de diminui drásticamente a nota.

Nota 2


Inovação
O ponto forte desse jogo com certeza é a inovação. Escolher os objetos que você poderá criar no mundo é muito bom, já que libera muitas, talvez quase infinitas, possibilidades para a resolução de cada enigma dos 220 do jogo. Alguns são fáceis, outros são difíceis demais, mas todos são extremamente divertidos de pensar. O controle do jogo atrapalha demais, mas a inovação que ele tem compensa. A idéia pode ser melhor aproveitada em uma continuação com correção disso, talvez.

Nota 5


Diversão Geral
Um jogo muito divertido e frustante, de modo bom e ruim da palavra. Quebra-cabeças que realmente são complicados, mesmo que pareçam simples e a horrivel jogabilidade são as coisas que mais destacam no jogo, só perdendo mesmo pela possibilidade de criar praticamente qualquer objeto que você pensar. Jogar uma baleia para derrubar uma pilha de garrafas é uma das coisas mais divertidas que eu fiz e se você quizer saber se, em uma luta entre Deus com uma espingarda contra Cthulu em cima de um skate, esse é o jogo para você.

Nota 5


Nota: 4/5

Para aqueles que não entenderam a idéia base do jogo e querem mais, abaixo vão alguns vídeos:



[Após hospedagem, video aqui]
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domingo, 13 de setembro de 2009

Japoneses...

Os mestres dos game shows. XD



Quero ver o programa do Brasil que vai fazer algo tão random quanto isso... XD
E não é cocaína que eles têm que enfiar a cara, lembrem-se disso XD
E sim, eles estão comendo wasabi com farinha ali.

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O Diário - Escrita por Husky

Se você está procurando por uma coisa engraçada e retardada como é 99% dos posts desse blog, esse post não é para você. Tá, até pode ser, mas engraçado não é.
Eu sei que é algo estranho eu estar colocando uma história num blog de humor nonsense bagarai como esse, mas essa aqui merece destaque. Paciência, ainda hoje eu posto algo random para compensar mas, sério, leiam porque é uma das melhores fictions que eu já li.

Escrita por Husky da Furry Brasil

Trecho de diário, escrito em italiano, encontrado em uma pequena vila em ruínas a beira-mar na costa da Líbia, próximo a um esqueleto que só tinha as pernas e um pedaço da coluna:

Sábado, 24 de Julho, 1915
Achamos um chacal, completamente negro, vestido em uma armadura de aço também negro com detalhes dourados, não muito longe da vila. Sua armadura estava rasgada como se fosse pano, e não haviam pegadas ao redor dele. Era como se ele havia lutado uma batalha contra algo além de nossa compreênsão e voado por no mínimo um quilômetro antes de tocar o chão. Nós o levamos para a vila e tentamos tratar seus ferimentos.

Segunda-feira, 26 de Julho, 1915
O chacal aparenta reagir bem. Sua febre está absurdamente alta e ele murmura algo que parece um dialeto de egípcio. O egípcio que temos na vila foi chamado, e ele entendia algumas palavras, como "destronado", "por quê" e "basalto". Ele comentou ser parecido com o egípcio antigo e usado de um jeito muito formal.

[...]

Sexta-feira, 17 de Setembro, 1915
A febre do chacal sumiu. Seus ferimentos estão fechando e ele acordou algumas vezes e conversou por alguns minutos em italiano fluente.

[...]

Domingo, 21 de Novembro, 1915
O chacal se levantou e caminhou pela vila um pouco. Ele acidentalmente reabriu o maior dos cortes na sua cintura e foi forçado a voltar à cama. Ele está ensinando algumas filosofias muito interessantes, assuntos que ninguém antes imaginou ver pelo lado dele. Ele praticamente não tem conhecimento do mundo, embora saiba tudo que não seja geografia como poucos sábios.

Terça-feira, 23 de Novembro, 1915
Ainda se recusando a nos contar seu nome, o chacal disse ser um deus. Perdoamos essa heresia, pois afinal ele não tem muito conhecimento do Nosso Salvador, Jesus Cristo. Lentamente o estamos ensinando isso, e ele aparenta ser um ávido leitor da Bíblia. As vezes ele ri durante a leitura. Pena não termos um padre para discutir com ele, ele consegue ver muitos significados na vida de Jesus e isso poderia ser proveitoso a todos aqui.

[...]

Sexta-feira, 24 de Dezembro, 1915
[...] O chacal irá jantar com nós, durante a ceia da véspera de natal. Ele está excitado com a idéia, pois quer muito ver nossa celebração. [...]

26
ele matou todos
Minha mulher foi a primeira ofereceu vinho para ele e arrancou a cabeça dela na minha frente Estamos escondidos em um porão
Estou mais calmo agora. Ele se comportou bem durante metade da janta. Minha esposa ofereceu vinho a ele, ele se levantou, a puxou para perto, e mordeu a fronte dela, puxando até separar a cabeça do corpo. Então, ele gritou "que se inicie o festim" e começou a atacar todos com as garras, que não pareciam ser tão afiadas quanto adagas... Alguns, seis contando comigo, conseguiram fugir até a minha casa e se esconder
no porão. Ele não nos achou ainda, mas ninguém tem coragem de sair. As vezes ouvimos gritos lá em cima. Durante a noite do próximo dia, ficando longe da luz das fogueiras que ele acendeu, conseguimos um pouco de comida e eu peguei meu diário.

28 de dezembro
tentamos cavar um túnel, mas todos amaldiçoamos a decisão de termos construido o muro da vila se estendendo alguns metros pra baixo.

30 dezembro
dois morreram ao tentar cavar por baixo da muralha

31
pouca tinta vou resumir

2
comida acabou

3
tentar fugir
dois como isca para outros fugir
tiramos a sorte
perdi
deixarei diario com outro

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Um ratatá de um punho, cortando o silêncio da noite. ~ Famosa canção popular libanesa sobre a gravidez.

Ano 2138. Uma reviravolta do clima ocorreu, em 2013. Talvez uma centena de milhões tenham sobrevivido. O planeta inteiro convive com o frio, exceto algumas partes, praticamente na linha do equador. E é exatamente onde os sobreviventes ficam. Bom, pelo menos os são conhecidos. Considerando que a temperatura aqui fica estável em zero grau, não imagino muita vida longe daqui. A nossa vida é decente. Afinal, temos cidades, eletricidade e água encanada. Comida é algo mais difícil de conseguir, mas algumas estufas abastecem suficientemente todos. Nada de glutonice, mas não dá para eu, pessoalmente, dizer que passo fome.

Trabalho em um laboratório. Entre ideias para dar uma mãozinha para a nossa árdua vida, pesquisamos o que causou isso. É, realmente. Não podemos reclamar, como temos mãos, tempo e dedicação suficiente para poder perder tempo pesquisando, em vez de ajudar mais diretamente.

Mas afinal, estou divagando. Uma noite, acordei com uma rajada de pancadas na minha porta. Levantei a cabeça, sem entender, e ouvi novamente. Um ratatá de um punho, cortando o silêncio da noite. Me levantei, rapidamente botando minhas calças, enquanto ele soava mais rápido e desesperado, obviamente feito com as duas mãos esmurrando a porta essa ultima vez. Gritei um "já vai" enquanto eu destrancava a aldrava e abria a porta. O chefe do laboratório estava lá, me encarando, expressão de alegria, desespero e curiosidade misturadas em uma só, retorcendo seu rosto.

"VENHA. AGORA."
"Ahn... Senhor, são três da manhã, o que" Fui cortado no meio da frase por outro grito, desta vez furioso.
"PAU, VENHA COMIGO AGORA!"
"O-ok... Ok. Só me deixe pegar uma camisa."

Corri, rapidamente jogando uma camisa grossa por cima de meus ombros, fechando alguns botões enquanto voltava e o resto enquanto ele corria, comigo caminhando rápido ao seu lado. Como posso dizer... Ele era um ser pequeno. Não um anão, mas ainda assim consideravelmente pequeno. Afinal, logo chegamos ao nosso local de trabalho, onde ele me mostrou um papel. Uma rápida passada de olhos me fez ver o mais importante. Essa catástrofe havia começado com ventos fortes, vindos de uma praia deserta na Líbia, causando um efeito borboleta e... Desculpem o termo, fodendo conosco. Nós não estávamos distantes do local. Talvez, uns 3 meses de caminhada, mas afinal.

No outro dia, expomos a ideia à cidade. Não rolou. Ninguém queria arriscar o pelame e vir conosco. Se quisessemos, ganhariamos suprimentos e tudo, mas não o mais importante, homens. Então se resumiria a eu, meu chefe e o outro que trabalhava conosco. Levou uns meses de preparação, mas afinal partimos.

A viagem teria transcorrido sem maiores eventos, se no caminho não tivessemos encontrado uma cidade de malucos religiosos que mencionavam algo relativo a um chacal ter causado tudo isso. Estranhamente, as informações deles fechavam com o local aproximado para onde rumávamos. Se fizemos entender com um pouco de italiano, e eles nos deram um pouco de suporte. Camas quentes por uma noite e armamentos. Os informamos do local onde nossa cidade ficava, pois eles tinham algo que nós não. Metal e fundições. Afinal, ganhamos alguns espetos largos de metal, com as bordas afiadas. Pareciam bem perigosos. Claro que todos esperávamos não ter que recorrer a eles. Mais dois ou três dias, e chegamos lá.

A única coisa que encontramos, em uma área de vários quilometros quadrados, foi um prédio. Logo que entramos nele, todos sentiram uma pressão no peito, um medo sem sentido. Cruzar o salão de entrada foi horrível. Logo que subimos um andar, espetos em punho, o hotel mudou. Em vez de paredes de tijolo e algum gesso ainda grudado, mesmo com as tempestades de areia, as paredes estavam pintadas em um tom de amarelo que talvez, muitos anos atrás, pudesse ter sido branco. Ao olhar pela janela, nos surpreendemos. O lado do prédio estava sendo banhado pelo mar.

Rapidamente descemos as escadas novamente, pois ora, não havia água lá ao entrarmos. O primeiro piso tinha paredes exatamente iguais as do andar superior e um quadro do pôr do sol, com a silhueta de um ser com os braços abertos, um bastão na pata direita, seu corpo obstruindo o sol, criando uma aura rubra ao seu redor. O quadro não estava lá quando entramos. Nem a tinta nas paredes. Como já falei, eram tijolos nus pela ação da areia.

Abrimos a porta de entrada. Uma pequena onda de água entrou e molhou nossos pés. Um bafo de ar quente, como eu nunca havia visto antes, entrava. Naquele momento, notei que eu estava com um calor horrível, e tive que tirar muito das minhas roupas, junto com meus companheiros. Testamos a profundidade da água. Era funda. Eles me seguraram pelas patas enquanto eu trancava a respiração, mas ainda assim não encostei no fundo.

Meu chefe suspirou e falou.
"I've a feeling we're not in Libya anymore..."
"O que, senhor?"
"Nada, nada, citando um livro antigo."

Bom, estavamos presos. Nada melhor a se fazer do que explorar aqui, tentar achar qualquer coisa. Exploramos tudo o que podiamos nos andares superiores. Muitas portas estavam trancadas, mas algumas abertas continham um quarto, apodrecido pelo tempo. Meu chefe mencionou que isso era um "hotel", um prédio no qual quartos eram alugados em troca de dinheiro para que seres passassem a noite. Achamos alguns esqueletos, já perfeitamente brancos pela ação do tempo, em alguns quartos. Alguns tinham costelas quebradas, um tinha um osso do braço quebrado e um último estava sem cabeça, a qual estava alegoricamente presa na parede, com alguns desenhos ao redor, feitos com algo que parecia uma tinta marrom. A tinta tinha um cheiro de ferrugem. Havia uma linha de tinta da entrada desse quarto até o próximo. Os desenhos eram caracteres de alguma linguagem antiga do Egito, de acordo com meu chefe. "Hieróglifos", o nome que ele usou. De acordo com ele, era uma passagem de um livro, a qual reproduzo abaixo:

Heka, eu ouvi suas palavras. Sou o bezerro rubro preso na estrebaria. Quando ouvirem, os deuses dirão "Deixe-nos abaixar nossos rostos, e deixá-lo vir entre nós; A luz brilhará por trás de você." Minha hora está em meu corpo.²


Decidimos voltar ao primeiro piso, e explorando lá descobrimos uma sala com fatias finas e dentadas de metal que se encaixavam nos buracos embaixo da maçaneta da porta. Meu chefe falou que se chamavam "chaves" e eram usadas para trancar as portas, em vez das barras de metal que usamos agora. Embolsamos todas,notando que havia um número nelas, assim como na porta dos quartos. Imaginamos que fosse para que não se enganassem, já que eram diferentes visualmente. Admirei por alguns momentos o quadro, olhando o jogo de luz e sombra na montanha, vendo a bela visão desimpedida do sol, algo raro de se ver normalmente, considerando o céu quase que perpetuamente encoberto.

Encontramos um cofre na mesma sala com as chaves. Trocinhos resistentes, os cofres. Infelizmente os que achamos nunca tem nada de valor dentro. Era bizarro, havia a mesma velha tinta marrom com cheiro de ferro espirrada na parede oposta e no piso, além de nas frestas do cofre, como se algo tivesse explodido dentro dele. Ele não queria abrir, nem ao menos mexia de leve ao forçarmos. Estava como se soldado.

Enquanto meus companheiros inspecionavam o cofre, eu me virei e vi. Um canino alto, negro, musculoso. Seu corpo coberto por enfeites de metal dourado, embora não usasse nenhum tecido. Ele sorriu, me encarando por um momento. Quando me recuperei do choque ele parou de me olhar, deu as costas e saiu da sala. Aquele olhar de superioridade me assustou. Me virei, só para dar de cara com os corpos do meu amigo e chefe, mortos há muito tempo já, corpos em avançada decomposição, um forte cheiro de carne podre. Seus peitos estavam abertos, cortados por vários cortes formando um X. O cofre estava aberto. Lá dentro, corações de todos os tipos de ser que eu poderia imaginar. Perfeitamente conservados, ao contrário dos corpos. Percebi que aquilo marrom era sangue, envelhecido por anos e anos a fio. Estranhei a ausência de moscas, vermes e outras coisas enquanto eu saia da sala, chocado, e fechava a porta. Me recompus do lado de fora e respirei fundo, antes de entrar e pegar as mochilas que eles carregavam.

Voltei ao salão de entrada e olhei a visão calmante do ser emoldurado pelo pôr do sol, seu bastão na pata esquerda. Ao entrar na cozinha, achei mais um corpo, este recém morto. Ainda estava mole e quente. Tinha várias folhas de papel próximas a ele, que folhei. Estavam em italiano, o qual posso dizer que entendo porcamente. Isso foi mais ou menos o que entendi. Cortei pedaços que não diziam nada de útil e deixei algumas palavras em sua língua original por eu não as entender e o resto da frase não fazer sentido sem elas:

20 "luglio", 1987.
Encontrei um hotel (algo que imagino ser flutuando) no meio do mediterrâneo. Entrei nele, e ao retornar meu/minha "nave" não estava mais próxima a porta. Na verdade, não estava em lugar algum.

22 "luglio", 1987.
Ontem encontrei um chacal, caminhando pelo hotel. Ele segurava um bastão que aparentou ser uma arma.
Também achei um livro de magia. Não sou uma pessoa que crê nisso, mas o folhei enquanto espero qualquer coisa. Havia um ritual para apaziguar seres sobrenaturais.

Aquela noite, o chacal me perseguiu, gritando algo que eu não entendi. Senti que ele estava cheio de fúria. Finalmente, o despistei e me tranquei em um quarto.

Hoje, um(a) outro(a) "nave" se aproximou. No tempo em que levei até chegar no primeiro piso, após ouvir os gritos pedindo se havia alguém aqui, ele também havia sumido. Esse, eu consegui ver o que ocorreu. Ele simplesmente afundou, como se estivesse furado, enquanto eu e o recém-chegado corriamos em sua direção. Expliquei a situação pra ele, e mencionei a quantia de comida no(a) "frigo". Isso o acalmou um pouco. Afinal, poderiamos viver por um bom tempo.

23 "luglio", 1987.
Peguei uma faca na cozinha e matei o recém-chegado, seguindo as instruções do ritual que mencionei antes. Matar por traição, cortar a cabeça, pendurar em uma parede e desenhar um pentagrama com o sangue que sai do corpo.
Logo que acabei, o chacal apareceu na porta, segurando ameaçadoramente o bastão. Eu me ajoelhei e abaixei a cabeça. Senti seu bastão atravessando meu peito e me levantando no ar, me segurando de cabeça pra baixo. Ele me segurou à sua frente e sorriu, enquanto eu sentia o sangue escorrendo pelo meu rosto, pingando ruidosamente no chão.
Ele me carregou até o quarto do lado e me largou lá, onde escrevo isso.

24 "luglio", 1987.
Me levantei e caminhei até a porta. Tentei abrir ela. Estava fechada. Não sei o que vou fazer agora. Estou fraco, me sentindo levemente idiota. Meu ferimento queima. Acho que os ácidos do estômago vazaram. Muito tonto. Cai. Acho que quebrei algo, não mexo as pernas. Sei lá por que estou escrevendo isso. Acho que pra passar o tempo. É. Estou aqui olhando o teto e o papel. O teto e o papel. Dói pra rolar. Por que meus pais tentavam fazer a minha consciência doer quando eu nunca tive consci Por que eu estou falando da minha família?

(Essa última entrada estava coberta em sangue, exceto pela área perto à parte que tinha texto.)

25
Ainda aqui. A morte e a dor não vem. A porta se abriu, o chacal botou a cara para dentro e saiu. Deixou a porta aberta. Vou tentar (pingos de tinta, como se o autor hesitasse) algo. Algo. Qualquer coisa.

Me arrastei pra baixo. Tem uma sala com dois corpos mortos e um esqueleto em pé, olhando para a porta. Entrei na sala do lado. Vou dormir aqui.


A tinta estava levemente fresca na ultima frase. Preocupado, puxei de meu espeto e fiquei em minha guarda, mal dedicando um olhar ao quadro do salão de entrada, que era de uma montanha à noite, com a lua substituída por uma caveira rubra, as estrelas também carmim. Que mau gosto. Tão lúgubre. Entrei no salão de jantar. No meio, havia um trono formado de ossos no topo de uma pilha de esqueletos.

O chacal se levantou. Olhou para mim e pediu, falando fluentemente.

"Por que você não morre?"
"O que você quer dizer com isso, vil ser?"
"Já é a terceira vez que tento lhe matar e você não morre! O matei em 1915, o matei em 1987, o matei antes, junto com seus amigos, e vou lhe matar agora!

Com isso, ele pulou para o meu lado. Tentei me defender de seu ataque e falhei miseravelmente. Suas garras cavaram um caminho pela minha garganta, uma forte dor correu pelo meu corpo enquanto cai e rolei com o impacto.

A ultima coisa que vejo é ele me olhando, uma expressão de preocupação em sua face. Quero...

Um doce doutor, para acalmar minha dor. ~ Próximo verso da canção.

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No mesmo momento em que morri, nasci de novo.

Desde meu primeiro dia de vida, eu sabia o que tinha que fazer. E me esforcei. Pratiquei continuamente tudo que poderia me ajudar. Fazia exercícios o tempo todo. Praticava luta com espadas. Corria. Levantava pesos. Abdominais. Flexões. Puxadas. Sem parar. Dormia seis horas por dia e gastava quatorze afrouxando os grilhões de minha besta interior. Vivendo uma vida que ninguém mais poderia seguir. Meus pais chamavam de obsessão. Eu chamo de dedicação.

Minha família achava que eu era louco. Mas ao mesmo tempo, eu mostrava maturidade de cem anos de vida, enquanto eu só tinha dez. Eles não sabiam o que fazer comigo. Eu cresci com essa ideia já na minha mente. Sofri muito, sim. Mas era o que eu queria. Evitei várias fêmeas, incluindo uma que amei, platonicamente. Mas não queria que ela ficasse viúva.

Meus pais não queriam isso pra mim, mas eles jamais iriam me convencer a ficar aqui. Não depois do que passei. Não quando me lembro das minhas vidas passadas em todos os detalhes. Vendo o sangue escorrendo, rubro, pelos meus sonhos, mostrando quão frágil a vida é.

Ao fazer dezoito anos, botei a bagagem nas costas e fui. Cheguei no hotel. Gritei pelo bastardo, segurando minha espada em riste, pronto para o que viesse.
Dor é bom. Pretendo dividi-la com ele.

Passei pelo salão de entrada, olhando de relance o quadro. Fogos infernais, gente amarrada em correntes sendo açoitada por chacais negros. Negros picos cobertos em neve ao fundo.

Sorri com prazer; eu já havia cogitado o fato que esse quadro mostrava o estado de espírito dele, e isso confirmava. Ele devia estar queimando de ódio por dentro. Eu também.

Ele me ensinou a odiar.
Logo pretendo o ensinar a ter medo.

Eu tenho uma vantagem: o ser que se torna uma besta se livra da dor de sua consciência. E eu sou uma besta. Só tenho um objetivo. Sua morte. E, se possível, ficar vivo.

Gritei de novo, longamente. Desfiei todos os insultos que pensei durante minha vida toda. Chutei a porta do salão de jantar. Corri, gritando, espada levantada, pronta para um ataque. Parei e urrei de fúria.

Ele não estava aqui. Corri e me joguei com as patas no seu trono, o derrubando com um estrondo horrível. O mármore negro se estilhaçou em dezenas de pedaços. Bufei e sai do salão.

Subi as escadas, meus dentes rilhados, o procurando. Conferi sala por sala, andar por andar. Desci de novo e olhei o quadro. Perfeitamente negro. Eu não sabia o que pensar disso. Será que isso significava que a mente dele estava em branco? Já ia entrar novamente no salão de jantar, mas ouvi a porta principal se abrindo. Olhei rapidamente, corpo retesado. A visão me paralisou.

Ele. Sorrindo. Coberto em sangue.

As cabeças de todos os que conheci durante a minha vida enfileiradas uma atrás da outra, em seu bastão, como corações de galinha em um espeto. Deixei meus braços cairem. Em uma fração de segundo, que ele usou para pular em minha direção, me repreendi por baixar a guarda. Rapidamente pulei para um lado, evitando seu bastão; a força centrífuga de seu movimento fazendo as cabeças voarem e atingirem a parede, estalando e rachando como melancias.

Me recuperei. Ataquei, sendo bloqueado pelo bastão. Meu ataque foi respondido por outro, mas bloqueei sua investida também. Ele tentou me chutar, mas tudo que conseguiu foi ter sua pata agarrada pela minha e cair no chão secamente, graças a um puxão meu. Ele se levantou, jogou o bastão para um lado mostrando suas garras e presas e pulou para o meu lado.

Empunhei firmemente a espada, seu punho apoiado em meu estômago e a segurei lá, apontada para ele. Gritei em alegria ao ver a lâmina cravar-se em sua barriga. Continuei a gritar, embora agora em dor ao sentir as garras dele em minha garganta. Cai, embora não sem antes torcer a espada e empurrá-la em direção de seu peito, aumentando o ferimento.

Ele se levantou de cima de mim, aparentemente inafetado. Me agarrou, arrastou e jogou na cozinha. Não se deu ao trabalho de fechar a porta ao sair. Mancava e arfava ao fazer isso: imaginei que seu ferimento fosse letal.

Ouvi um ruído molhado no momento em que ele removeu a espada do ferimento e a vi voando para dentro da cozinha. Suspirei, finalmente feliz. Gastei meus últimos instantes admirando a porta do fogão, imaginando como aquelas marcas de patas ensanguentadas no lado de dentro foram parar lá.

Lentamente fechei os olhos, sentindo o doce, gelado abraço da morte, ouvindo seus urros.

"E o ciclo começou de novo.

O Príncipe descansou após sua derrota.
Se levantou, pois o que aceita a morte é o derrotado. E o Príncipe jamais será derrotado.
Destruiu o idiota pela primeira vez, pois estava vivendo em seu domínio.

O ciclo deu mais um giro.
O idiota entrou no domínio de nosso Senhor.
Tentou se afeiçoar a ele. E foi castigado por isso.

O ciclo girou outra vez.
O idiota entrou no domínio de nosso Senhor mais uma vez.
Ele e seus companheiros foram castigados.

Após dezoito anos, o ciclo se alinhou mais uma vez. O Príncipe esperou, ansiosamente.
E o idiota entrou em seu lar mais uma vez para desafiar nosso Senhor.
O idiota desecrou Seu altar. Gritava ensandecido e O buscava desesperadamente.
O Príncipe retornou ao Seu lar. Empunhava o ultimo suspiro da família do idiota.
O idiota feriu nosso Senhor. E nós nunca o perdoaremos por isso.

Maldita seja sua descendência e ascendência. Salgaremos suas terras e queimaremos o que nascer. Queimaremos seus lares e corpos, pois são impuros.
O que conversar com um de seus descendentes é maldito e merece a morte. O que olhar para um de seus descendentes é impuro. O que tocar no corpo de seus descendentes é impuro e terá o membro usado para tocar cortado e queimado.

O Príncipe castigou o idiota, mais uma vez. Sorriu, ao ver o ciclo entrando em seu ultimo giro.

E o idiota se levantou pela última vez.


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Sem vida em seus olhos, sem calor em seu corpo, sem movimento em seu peito.
Sua alma vazia e escura como o céu de uma noite chuvosa.
Ele ri para as lâminas e cospe nas flechas, pois elas não machucam seu corpo.
Pela eternidade, ele caminha em uma única estrada, dando voltas e voltas, faminto pelo sangue dos vivos e a carne dos danados.
~ Antigo texto hindu, cerca de 1000 A.C.

Lentamente abri os olhos e encarei a porta da cozinha, me sentando. Não sentia mais dor, só minha roupa endurecida com o sangue coagulado. Eu não tinha mais um corte no pescoço, embora o sangue ainda fluisse como se a simples ausência de um ferimento não o impedisse. Eu... Sabia porque estava de pé agora. Sim.

Eu sabia de tudo.
Literalmente.

Me levantei. Eu sorria como se fosse um jovem, depois do beijo inaugural de sua relação com seu primeiro amor. Abri a única porta da cozinha e subi a escadaria que havia do outro lado. Enquanto subia, li as frases inscritas em várias línguas no lado da escadaria. Algumas definitivamente em escrita angélica, outras em runas demoníacas, outras em línguas mortas a milhares de anos, outras modernas, outras a serem inventadas.

Sofrer a dor da disciplina ou a dor do remorso; A um anjo é proibido seu posto abandonar; Cair não é uma derrota, não se levantar é; Caronte, demônio, olhos de fogo em seu rosto, nos leve ao fogo eterno; Somos danados juntos, amantes fomos do vício do prazer e não retornaremos mais; O tempo, esse instrumento discreto de cumplicidade; Mais curvas são minhas costas; O pânico que me consome é o medo da ordem.

Me senti forçado a escrever mais uma frase e nem tentei resistir ao impulso. Já sabia o que escrever. A gravei esfregando uma espada curta, antiga, que havia encontrado vários degraus atrás e meu dedão molhado em meu sangue para dar visibilidade maior.

"A seleção natural favorece a perseverança."

Logo após a escrever, o sangue parou de fluir de meu pescoço. Continuei a subir a escadaria, vendo minha roupa ficar mais limpa a cada passo, os rasgos nela se fechando ao mesmo tempo. Quanto mais eu subia, mais me aproximava da luz no topo dela.

Finalmente cheguei no topo e caminhei pela nuvem na qual a escada acabava. Me sentei e admirei o coro de anjos que me saudava, as três vozes masculinas e a feminina, embora cantando músicas diferentes, se fundindo em um uníssono forte, prazeiroso e incrívelmente, inteligível.

Tudo que está à sua frente é
Morte sem fim e glória eterna
Nesta noite de fantasmas que retornam
Em círculos eternamente sem fim

Ah sim, imagino dever algumas explicações. Acho que seria bom eu explicar como estou aqui. Entenda, quando você sofre algo ruim ou faz algo bom, os deuses lhe retornam isso como algo bom no futuro, mesmo que só em uma outra vida. Claro que não andei fazendo nada de bom ultimamente, mas sofri como um cachorro. Portanto, eles foram lentamente me deixando mais adaptado a essa luta que estou tentando acabar. Acho que algum ficou com muito dó de me ver agonizando pela minha vida passada toda e resolveu me dar algo a mais. Eu creio que eu possa imaginar as razões desse porquê, mas não vou perder tempo com isso. Muito papo, pouca ação. Tenho outras coisas a fazer.

Tomei um momento para respirar e pensar no que fazer, ouvindo o coro. Como eu sabia tudo que eu necessitava, era óbvio que eu sabia como voltar no tempo. Eu já estava decidido em acabar com isso de uma maneira na qual quem eu fui no passado não sofresse. Não só por isso, mas também pelo fato de que ele não me conheceria e portanto estaria mais despreparado.

Voltei para o anoitecer de 23 de Julho de 1915. Um dia antes. Caso eu falhasse, eu poderia voltar mais e tentar de novo, então qualquer data antes daquele fatídico dia seria boa.

Passei um longo tempo o procurando, até finalmente o encontrar, emoldurado pelo sol, braços abertos, o bastão usual em sua pata direita. Cogitei o que fazer. Decidi que um ataque sorrateiro e por traição seria melhor. Eu já estava além da honra; isso havia ficado pessoal no momento em que ele trouxe as cabeças da minha família para algum motivo que nem pretendo imaginar.

Puxei de minha espada longa e de meu gládio, que encontrei durante a subida da escadaria, segurando a arma menor em minha mão mais fraca. Me aproximei pelas costas dele até o limite que achei sensato, me segurando ao máximo pra manter o sangue frio até o último momento. Avancei em silêncio, correndo para suas costas, dentes rilhados e suprimindo um rosnado. Pulei no momento em que percebi seu corpo se virando, minha lâmina longa deslizando pela sua pele enquanto eu passava pelo seu lado, girando meu corpo para cair de costas e usando o atrito do impulso para me virar em uma cambalhota, caindo agachado de frente para ele.

Sua reação foi de surpresa, levando um tempo perceptivelmente maior para ficar em guarda, embora nada escorresse de seu ferimento. Não segui a regra magna de luta com espadas, esperar o oponente atacar, mas eu não estava com paciência. Avancei. Quando passei pelo seu lado, ele desceu a lateral do bastão mirando em mim; Mal consegui bloquear seu ataque e me vi forçado ao chão. Forcei minha espada longa contra seu tendão de aquiles da melhor maneira possível considerando minha situação e a puxei, resultando em seu corpo caindo ao chão e eu pulando para trás o mais rápido possível.

Gastei um momento para recuperar minha respiração e minha guarda, notando um líquido negro em minha espada. Respirei fundo e ri baixinho. Ele rapidamente se levantou nos poucos segundos que gastei, se apoiando em seu bastão, uma poça do mesmo líquido se formando perto do seu pé, um adorno de metal na cintura, logo abaixo do corte, também manchado. Ótimo; Se ele sangrava então podia morrer.

Ele avançou na minha direção, usando o bastão como uma lança. Desviei de seu ataque e o cortei com meu gládio logo abaixo do braço. Senti que a lâmina havia penetrado fundo e sorri. Flutuar como uma borboleta; picar como uma vespa.¹ Me virei e cravei a minha espada longa em suas costas, o derrubando de quatro quando a removi. Ele gritou em dor e fúria e começou a correr o melhor que podia, considerando sua pata balançando quase que livremente.

O persegui por um curto momento, mas ele corria como uma gazela em fuga. Quando estava quase o perdendo de vista vi um prédio no topo de uma nuvem e ele entrando nele. O reconheci quase que instantaneamente, um calafrio percorrendo minha espinha. Eu sinceramente queria evitar aquela construção, mas estava determinado a acabar isso.

Entrei no prédio e parei por um momento no salão de entrada, respirando fundo, recuperando o fôlego. Avancei, pronto para atacar ou defender, até o salão de jantar. Notei a ausência do quadro, mas não me importei. Chutei a porta entreaberta, encontrando o trono no meio do salão como sempre e ele de pé na sua frente, ajustando uma luva de metal negro, trajando uma armadura de aço negro. Admito que eu teria parado para admirar a armadura não fosse a situação, pois era digna de um rei.

Corri em sua direção, o fazendo tirar aquela luva e a largar enquanto se retesava para meu ataque. Levantei minha espada longa e a desci com toda a força que pude reunir, meu gládio bloqueando seu bastão enquanto minha espada aterrissava em seu ombro, fazendo um estalo forte. Ao levantar minha espada e saltar para trás, ele conseguiu me espetar com a ponta de seu bastão em meu flanco. Gemi com a dor, mas retornei com outro ataque, espetando a espada em um ângulo reto com seu peito, causando de novo aquele estalo e assistindo minha espada rachar com o impacto. O estarrecimento daquela situação me desconcentrou por um momento, o suficiente para receber uma bastonada na cabeça, me derrubando de lado e quebrando uma mesa² ao meio.

Me levantei, vendo estrelas piscando na minha frente, mal tendo tempo de evitar uma série de estocadas de seu bastão, a ponta dele ocasionalmente me cortando de raspão, até um momento no qual ele demorou mais para puxar o bastão em uma estocada mais funda, me dando margem para agarrar o bastão e puxar, me fazendo chegar mais perto dele e tentar uma estocada com o gládio. Incrivelmente, o toque da arma de metal claro com o metal negro da armadura dele não foi mais duro do que o toque com carne. A minha surpresa novamente deu tempo a ele de reagir, acertando uma cabeçada em minha testa enquanto urrava de dor.

Eu estava decididamente tonto e quase desmaiando, mas puxei meu gládio para fora da carne dele e dei um corte na altura do peito, assistindo o aço sendo rasgado como pano, abrindo um rombo na placa peitoral de sua armadura. Com um forte puxão, arranquei seu bastão de seus dedos e me joguei para trás, pegando distância.

Tão surpreso quanto eu com seus ferimentos, ele recuou e tentou fugir, sendo perseguido por mim. Ele correu toda a distância de uma nuvem, embora desta vez eu consegui ficar próximo a ele, graças a perda de mobilidade causada pela armadura. Ao saltar a distância que o separava da próxima nuvem, pulei mais alto que ele e joguei seu bastão para baixo com o resto de minha força, gritando com todo o ar que tinha nos pulmões em raiva enquanto o jogava, o usando improvisadamente como uma lança. O bastão o acertou na divisa do ombro com o braço, em uma parte da armadura sem uma chapa de metal para que ela pudesse ter mobilidade. Quando o bastão o acertou, eu ouvi o som mais prazeiroso do mundo, algo que eu quis ouvir por muito tempo. Um ganido de dor. Com o impulso para baixo que o bastão o forneceu, o vi não conseguindo alcançar o topo da nuvem e caindo por baixo dela, desesperadamente arrancando o bastão de seu ombro e o jogando para longe.

Aterrissei e me sentei para descansar, me sentindo horrívelmente cansado. Duvidei que ele fosse sobreviver a queda até o chão, e mesmo que sobrevivesse, estavamos no meio do Saara, na Líbia. Ele iria morrer com o clima do lugar.

Senti uma forte dor nos locais em que ele havia me ferido, e resolvi tratar de meus ferimentos. Qual não foi a minha surpresa ao ver os ferimentos já cobertos de pus, minha cabeça ardendo de dor e febre. A cena de sua queda, com ele retirando desesperadamente o bastão de si mesmo, me fez entender tudo. Veneno. Limpei os ferimentos do melhor jeito que pude e me decidi por descansar um pouco. Dormir para recuperar as forças.

Nunca acordei.

Finis dulcis est.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Se vocês achavam que não podia ficar pior...

Presenciem a pior coisa que pode acontecer com uma banda. Tá, Evanescence não é lá aquelas coisas mas... Sério, tenho pena deles.



Pena. Sério. D:

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O Retorno do Pastor

Dessa vez ele mostra ser fã do SBT...



Quanto ele ganhou, Lombardi?
RIALTO

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tentem não rir.

Se rir, leva porrada.



Eu ri. Ainda bem que eu não tava participando desse programa... XD
Só os japas doidos para terem ideías assim. XD

..
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Truco!



AFpoi naspfo nASf
RIALTO

Esse é o futuro do Bruno... "Cabeçona cor de abroba"

Old, but Gold

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Jeremias 2



"Repórter: Você bebe cachaça?

Bebum: Só não fumo maconha..."


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Rurgs Puon...




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Como não ser um FDP no MSN

Me passaram esse tutorial hoje. Gostei tanto que vou postar aqui também.

Hoje vou ensinar a vocês como não ser um "jeca" de MSN. O que vem a ser um jeca de msn? Então, aqui passo eu uma listinha basica de como não ser um jeca de msn:

1- Nunca escreva tudo uma frase gigante no msn, e, pior, com as letras minusculas, e, pior ainda, aSiM, alem de ficar feio, voce fica parecendo um jeca. Do tipo: lição q aprendi as vezes o silencio e nossa unica compania na vida...nao percebemos..."mais" ela sempre tera os seus dois lados....... (acabei de pegar na minha lista do meu msn, e sim, eu tenho jecas na minha lista.) Ahh, nunca bote varios pontinhos ........... no final da frase.


2- Não exagere nas cores do nick e na fonte, é apenas uma conversa, alem de dificultar a leitura, doi a vista tentar ler a cor amarela ou a cor azul.

3- O mesmo vale para as fontes, nada de botar aquelas fontes horrendas, que ninguem entende nada. أشعبسنوات، بينما كل سنوات، بينما يعيعل

4-NUNCA fique chamando a atenção do povo, somente em caso urgente.

5- JAMAIS mande "wink" (quem foi a mula que inventou isso? a mesma que fez o São Paulo, só pode), alem de irritar e travar o msn, são coisas sem graça e que fazem um barulho horrendo.

6- Nada de "acc ae a web!" ou então "po, liga a web ae!".

7- No seu nick, nada de botar frases do tipo : tudo na vida passa, até uva passa, "noossa gentee!! to tãao feliz!", esse tipo de coisa é para se botar no subnick, no nick bote apenas o nome ou invente alguma coisa criativa, sem copiar.

8- NUNCA fique chamando ninguem para jogar damas, gamão, peão da casa própria (é propio? proprio? com acento ou sem acento? Aliás, que palavrinha feia, proprio...), isso irrita, ninguem joga, só contribui para a sua jeguiçe e para as pessoas te bloquearem.

9- Emoticons? De palavras? NÃAAOO!! Jamaais use isso! Daquele tipo: vou (ai aparece uma imagem de um pato correndo), ou então quando digita alguma letra e aparece uma imagem no lugar, além de dificultar a leitura, a imagem nunca aparece na hora, tendo que ficar clicando em cima para ler o que esta escrito. Use apenas emoticons de carinhas felizes ou tristes NO FINAL DA FRASE!

10- Nunca bote emoticons no nick, coisa brega.

11- Nada disso <<<<>>>> (((( Carlos )))) no nick.

12- Para as cores da fonte, vai a dica, para homens :azul e verde ainda são a maior tendencia, enquanto para a mulher rosa ainda é a melhor escolha. (OBS: as cores que eu botei aqui não são as mesmas que tem no msn, façam uma melhor com o plus)

13- Na cor do nick, JAMAIS bote a cor como se fosse um marca texto, sabe? fica o ó da jequise.

14- Nunca bote varias leeeeeeeeeeeetras no nick, fica brega e sem sentido.

15- Nada de negrito, ok? Tanto no nick quanto na fonte

16- Subnick é para botar as coisas que aconteceram no dia, ou coisas que voc vai fazer, ou está sentindo, caso não tenha coisas para botar, deixar a musica que você esta escutando é uma boa.

17- Nada de botar "bonequinhos" na imagem de exibição. Bote uma foto sua ou e alguma coisa que você goste. (Dicas: algum jogador, algum cantor ou algum escudo de time).

18- Nada de "axim" "o q?" " xau" . Usar o x para tudo, fica gay se você for homem, e emo se você for mulher. E não abrevie muitas coisas que não precisam ser abreviadas.

19- Não fique mandando aqueles sons do msn plus, sabe? Só se você querer irritar a pessoa, e se a pessoa souber que você não é jeca, pois, se você for jeca e ficar mandando gritos e risadas como sons, só contribui ainda mais para a sua jequise.

20- MSN é para você conversar com as pessoas, ou seja, nada de ter 300 pessoas na lista. A lista vai ficar cheia, você não vai falar com quase ninguem, e, provavelmente, se você não conhecer a pessoa e você for um jeca, você ja vai ter sido excluido...

21- Nada de: "oii, como vai? - bem, e você?- tudo bem!, e com voce? - tudo!- novis?- nenhuma." Só começe uma conversa que vai ter sentido, ou para perguntar uma coisa, nunca começe uma conversa sem sentido.

22- Nunca mesmo chame a atenção do povo, isso realmente IRRITA!

23- NUNCA DEIXE O CAPS LOCK LIGADO, AS LETRAS GRANDES DEVEM SÓ SEREM USADAS PARA EXPRESSAR ALGUMA COISA, entendeu?

24- Se uma pessoa te bloqueou, não fique triste com você mesmo, tente se esforçar o máximo para mudar!

25- A lista tem somente 24 itens, mas como eu não gosto do número 24, eu botei 25. Não vai dar ataque só por causa disso, hein?

Então, se você leu isso e se encaixou em mais de 8 ou 10 itens, você é um sério candidato a uma pessoa jeca de Msn. Se você leu, sabe que é um jeca e nem liga, pensa que as pessoas que convivem com seu "eu" virtual é quem sofrem por você ser um jeca. Pelo bem da nação, tente mudar! Eu mesmo ja exclui algumas pessoas só porquê eles eram jecas.

Ahhhh, se escreve Próprio mesmo.


Roubei do João Carlos Media Center.
Calvin que me mandou, ficou com raiva, bate nele, fikdik
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Street Fighter nas Igrejas



RAIRAIRAIRAIRAIRIARIARIAR ZANGIEF, MANO!



Os comentários são WIN também:
arturkenji
nossa, eu não fico tão louco nem cherando meio kg

kuramavs
rachei de rir ...num sabia q igreja encinava esses passos de danca moderna

gugatinho22
dancinha do pirocoptero!


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sábado, 5 de setembro de 2009

Meu Ursinho



XDDDDD
Esse cara aí merecia ter passado...

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

This... Is... MEXICO!



Nunca ri tanto com uma sátira de 300. XD
Está em inglês então, caso não saiba, não terá a mesma graça.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Balada das Dorgas!

RIARIARIARIARAIRIAR



Isso que são dorgas!



Eu vi lá no Eu-Ri.com
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pior jogador de RPG EVER

É. Esse é o Bruno. O PIOR jogador de RPG da história. Não sei como ele consegue esse feito, mas, depois de morrer em todo RPG que ele jogou até hoje com o grupo, ele conseguiu algo inacreditável...

Estamos jogando um novo RPG desta vez, um RPG de temática diferente: Medabots. Parece besteira mas até que é legal. Eu estou narrando e ainda me consideram carrasco ou mal mas agora culpam mais os dados.
Neste RPG, eles são medalutadores, cada um com seu medabot, mas ainda não tinha uma história concreta. Todos, na faixa de 10 a 14 anos, começaram o RPG sem medabot ou medalha, apenas o dinheiro para comprar. Kalin, Elton, Bruno e Filipe.

Como eu ainda não tinha pensado em uma trama para o RPG, eu tava enrrolando eles de modo que eles tinham que ir comprar o medabot ainda e o RPG foi aumentando de tal modo que eu já sabia mais ou menos o que fazer com cada um, mas ainda não tinha história definida...

O que o Bruno faz para ser o pior jogador de RPG do mundo? Continuem lendo:
Medabots. Não tem nem como morrer nesse RPG, eu pensei. Pensei errado. O Bruno consegue o inacreditável e o inimaginável: ELE MORREU. Como? Boa pergunta... Pela burrice dele.

O RPG estava indo muito bem, com Kalin e Nightwish, Elton, de nome Michael Jackson das Neves, e Medatorque (não me responsabilizo pelos nomes, eles que deram), Bruno, de nome Ronaldo, e Sanmanozuke e Filipe, que teve sua perna quebrada depois de xingar sua mãe. A velha deu uma voadora nas costas do moleque e uma solada no joelho, dando um soco na cara dele e hospitalizando-o logo no início do RPG.

Filipe ainda não ativou seu medabot: Ele foi o único que só comprou as peças, sem o esqueleto TIMPET e a medalha.

Depois de ser expulso de casa por vender a TV de LCD do pai para comprar o medabot, Michael Jackson das Neves caminha pela rua com seu medabot e carregando seu travesseiro e cobertor, que seu pai lhe entregou. Ao chegar no parque central da cidade, ele vê Ronaldo com Sanmanozuke. Após uma conversa tosca, Ronaldo resolve levar MJ para casa, o que não é uma boa idéia NUNCA. Enquanto eles estavam indo, anoitecera e eles ouviram um barulho metálico de dentro de um beco escuro. Óbvio que era algo ruim, mas mesmo assim eles tentaram ver.
Um míssel, três tiros e muita corrida depois, eles se afastam do risco e se encontram com quem? A Gangue dos Robôs de Borracha. Ao contrário do anime, eu fiz estes serem MUITO maus no RPG, sendo verdadeiros vilões.

Os dois, Ronaldo e MJ, se unem para lutar contra dois medabots. MJ faz uma boa jogada, escondendo-se atrás de um poste e neutralizando um braço de um dos Blackhounds, os medabots que estavam enfrentando. Enquanto isso, os Blackhounds atacam os dois, sendo que um deles lança um míssel que quase destrói o braço direito de Medatorque e um segundo que quase acerta os dois medalutadores.

Aí chega a vez do gênio, Bruno. Ele resolve correr na direção de um dos Blackhounds, o com o braço esquerdo inútil, fingindo atacar com uma pedra enquanto mandava seu medabot atacar o outro Blackhound. Resultado? Erro crítico. O Blackhound reagiu a investida falsa de Ronaldo, personagem do Bruno. Ele dispara uma vez contra o medalutador... Erro crítico. De novo.

Não é possível que ele não tenha entendido que são os medabots que lutam... Não dá para entender. O RPG entrou em luto depois de saber que mesmo em um tema quase impossível de morrer, o Bruno consegue esse feito. Chega ao ponto de ser vergonhoso...
MAAAAAAAAANS, como somos muito filhos-da-puta, zoamos tanto o infeliz que ele até desanimou de jogar. Agora ele vai controlar o Medabot-orfão, tomara que esse infeliz não seja tão inútil quanto foi como medalutador. -_-
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Fox Nonsense brilha muitchs na internet
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